Gelo Marinho Global Atinge Mínimo Histórico em 2025, Revelam Imagens de Satélite

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A cobertura de gelo marinho nos polos atingiu um mínimo histórico em fevereiro de 2025, segundo imagens de satélite do programa europeu Copernicus Sentinel-3. A redução alarmante, capturada por satélites da União Europeia, reforça as evidências das mudanças climáticas em curso e seus impactos devastadores no equilíbrio do planeta.

Recorde Negativo: Extensão do Gelo Marinho Cai para 15,76 Milhões de km²

Dados divulgados pelo Copernicus indicam que, no início de fevereiro de 2025, a extensão total do gelo marinho — somando o Ártico e a Antártica — caiu para 15,76 milhões de km². Esse é o menor valor já registrado para o período, superando marcas anteriores e evidenciando uma aceleração preocupante no derretimento das calotas polares.

A imagem capturada em 15 de fevereiro de 2025 pelo satélite Copernicus Sentinel-3 destaca a redução drástica do gelo no Mar de Bering, próximo à costa do Alasca. Comparado a anos anteriores, o volume de gelo na região está consideravelmente menor, sinalizando um fenômeno que se repete em diversas partes do planeta.

Mudança no Padrão Climático: Antártica Agora Também Está em Declínio

Enquanto a redução do gelo no Ártico já era um problema documentado há décadas, a Antártica, que antes mantinha uma relativa estabilidade, entrou em um ciclo de perda acelerada. Esse novo comportamento preocupa cientistas, pois a cobertura de gelo nos oceanos desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global.

O gelo marinho reflete a luz solar, ajudando a regular a temperatura do planeta. Com sua redução, há um aumento da absorção de calor pelos oceanos, o que pode agravar ainda mais o aquecimento global e suas consequências.

Impactos Climáticos e Ambientais da Redução do Gelo Marinho

A perda acelerada do gelo marinho afeta diretamente os ecossistemas polares e o clima global. O observatório Copernicus ressaltou que essa diminuição pode gerar impactos profundos, tais como:

  • Alteração dos ecossistemas polares – A fauna local, incluindo ursos-polares, focas e pinguins, enfrenta desafios para sobrevivência devido à redução do habitat.
  • Mudanças nas correntes oceânicas – A menor quantidade de gelo impacta a circulação das correntes marinhas, afetando padrões climáticos em diversas partes do mundo.
  • Aumento do nível do mar – O degelo contribui para a elevação do nível do mar, ameaçando comunidades costeiras e ilhas ao redor do planeta.
  • Eventos climáticos extremos – Com menos gelo para refletir a radiação solar, os oceanos absorvem mais calor, intensificando fenômenos como furacões e tempestades.

Aquecimento Global e a Intensificação do Derretimento

Estudos recentes apontam que o declínio do gelo marinho tem se acelerado devido ao aumento recorde das temperaturas oceânicas desde 2023. Esse fenômeno surpreende até mesmo cientistas experientes, que observam mudanças climáticas cada vez mais intensas.

Se esse ritmo continuar, pesquisadores alertam que o Ártico pode ficar irreconhecível até 2100, com impactos devastadores para o clima global.

Conclusão: Monitoramento e Ações Urgentes São Necessários

As imagens captadas pelo Copernicus Sentinel-3 reforçam a necessidade urgente de políticas climáticas para conter o avanço do aquecimento global. O monitoramento por satélites continua sendo uma ferramenta essencial para mapear a extensão do gelo marinho e apoiar estratégias de mitigação.

Diante desse cenário, especialistas recomendam ações imediatas para reduzir emissões de gases de efeito estufa e minimizar os impactos das mudanças climáticas no planeta.

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