
Introdução
A chikungunya voltou a preocupar o Brasil em 2025. Logo no início do ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta global sobre o crescimento acelerado da doença. A palavra-chave “chikungunya” já aparece nos principais boletins epidemiológicos, indicando risco de nova epidemia. Portanto, é essencial entender os dados, os fatores que impulsionam essa ameaça e as medidas urgentes que devem ser tomadas.
Casos de chikungunya em 2025: números que acendem o alerta
Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o Brasil registrou 119.923 casos prováveis de chikungunya até o final de agosto. Houve 110 mortes confirmadas e outras 70 em investigação. Embora o número represente uma queda de 55% em relação a 2024, o índice de incidência ainda é alto: 56,4 casos por 100 mil habitantes. No entanto, especialistas alertam que os dados podem se aproximar dos números críticos do ano anterior, quando foram registrados 267.352 casos e 161 óbitos.
Fatores que favorecem a expansão da chikungunya
Em primeiro lugar, a baixa imunidade coletiva em diversas regiões contribui para a disseminação do vírus. Além disso, o aquecimento global tem ampliado a área de atuação do mosquito-tigre (Aedes albopictus), vetor da doença. Segundo a OMS, esse mosquito já aparece com frequência em regiões do norte do planeta, onde antes não havia circulação. Portanto, o risco não se limita ao Brasil, mas é uma preocupação mundial.
Medidas emergenciais para conter a chikungunya
- Queimadas no Cerrado em 2025: quinto maior índice desde 2003
- Caiaque de Cogumelos: Inovação Sustentável que Desafia o Plástico
- Ventos fortes no Centro-Sul: alerta para tempestade de poeira nesta terça-feira
- Clima seco e queimadas: risco permanece alto no interior do país
- Fiscalização Ambiental no DF: Nova Instrução Normativa Fortalece Controle de Atividades Poluidoras
A única alternativa eficaz, segundo os especialistas, é a adoção de estratégias emergenciais. Isso inclui ações de médio e longo prazo, como campanhas de prevenção, controle do vetor e fortalecimento da atenção primária. O déficit de agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental é um obstáculo. A previsão de nomear 1.350 profissionais em 2025 precisa ser concretizada para ampliar a cobertura e evitar novos surtos.
Como se proteger da chikungunya
Evitar a proliferação do mosquito é a principal forma de prevenção. Elimine focos de água parada, use repelentes e mantenha telas em portas e janelas. Além disso, é importante acompanhar os boletins de saúde e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas na pele. Para mais informações sobre prevenção, acesse o portal do Ministério da Saúde.
Chikungunya: uma ameaça que exige atenção contínua
A chikungunya não é uma novidade, mas seu avanço em 2025 exige vigilância constante. O Brasil precisa agir com rapidez para evitar que a doença se torne uma epidemia de grandes proporções. Portanto, investir em prevenção, informação e infraestrutura é essencial para proteger a população.
Créditos e referências Fonte: Correio Braziliense, Nicolas HENON, https://www.flickr.com/photos/nicolashenon/45148047255
, Acesso em 02/09/2025 Fonte: Correio Braziliense, https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2025/09/7239247-brasil-entra-em-alerta-contra-a-chikungunya.html, Acesso em 02/09/2025