Eventos paralelos da COP30: protagonismo social e desafios de inclusão

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Introdução

Os eventos paralelos da COP30 já movimentam Belém antes mesmo do início oficial da conferência. Em primeiro lugar, esses encontros alternativos revelam a força dos movimentos sociais e comunidades tradicionais na luta por protagonismo na agenda climática. Portanto, entender o que está sendo articulado fora dos espaços oficiais é essencial para compreender os desafios e as propostas que emergem da sociedade civil.

Cúpula dos Povos: o maior encontro alternativo da COP30

A Cúpula dos Povos será realizada entre 12 e 16 de novembro na Universidade Federal do Pará. A expectativa é reunir mais de 15 mil participantes em uma programação diversa, com atos, debates e aulas públicas. Mais de 700 organizações nacionais e internacionais estão envolvidas. No entanto, o objetivo vai além da troca de ideias: mostrar que a crise climática tem rosto, território e exige soluções que ultrapassem os acordos entre governos.

COP das Baixadas: ação climática nas periferias

Nas periferias de Belém, o COP das Baixadas amplia as chamadas Yellow Zones, espaços de diálogo climático dentro das comunidades. Hoje, existem quatro zonas ativas, e a meta é chegar a 12 até novembro. Parte da Conferência da Juventude do Clima (COY) ocorrerá nesses locais, reunindo jovens de diversos países. Portanto, essas iniciativas descentralizadas fortalecem a participação popular e promovem justiça climática.

Green Zone: inclusão ou exclusão?

Embora anunciada como espaço aberto à sociedade civil, a Green Zone enfrenta críticas. Os altos custos para expor — até R$ 6 mil por metro quadrado — afastam organizações menores. Quilombolas, indígenas e grupos periféricos relatam dificuldades de acesso e baixa representatividade. No entanto, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) planeja levar cerca de 10 mil indígenas à Cúpula dos Povos, reforçando a mobilização popular.

A importância dos eventos paralelos da COP30

Os eventos paralelos da COP30 são fundamentais para democratizar o debate climático. Em primeiro lugar, eles permitem que vozes historicamente excluídas sejam ouvidas. Além disso, promovem articulações internacionais e fortalecem redes de resistência. Portanto, acompanhar essas iniciativas é essencial para entender os rumos da política ambiental global.

Créditos e referências Fonte: G1, Roberto Peixoto, https://g1.globo.com/meio-ambiente/cop-30/noticia/2025/08/31/quais-sao-os-principais-eventos-paralelos-da-cop.ghtml, Acesso em 31/08/2025.

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