Animais silvestres sofrem com atropelamentos nas estradas brasileiras

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Tamandua atravessa rodovia brasileira sem proteção contra atropelamentos.
Travessia arriscada de animal silvestre em rodovia do Centro-Oeste. Foto: Fernanda Abra/Reprodução.

Introdução

Animais silvestres sofrem com atropelamentos nas estradas brasileiras todos os dias. A cada 15 segundos, um animal morre em silêncio. Em primeiro lugar, é preciso reconhecer que esse problema não é apenas ambiental, mas também social e econômico. Portanto, este artigo revela os impactos dos atropelamentos, a história comovente da loba-guará Pequi e as soluções que podem salvar milhares de vidas.

O impacto dos atropelamentos na fauna brasileira

Mais de 475 milhões de animais silvestres são atropelados por ano no Brasil. Espécies como tamanduá-bandeira, jaguatirica e lobo-guará estão entre as mais afetadas. No entanto, o poder público ainda ignora a gravidade do problema. A região Sudeste concentra 56% dos atropelamentos, o que demonstra a urgência de medidas eficazes. O desequilíbrio ecológico causado pela morte de predadores afeta toda a cadeia alimentar e pode até prejudicar o agronegócio.

A história de Pequi e o símbolo da conservação

A loba-guará Pequi foi resgatada filhote após perder a mãe. Reabilitada por uma ONG, ela voltou à natureza com sucesso. No entanto, poucos meses depois, foi atropelada em Goiás. Sua morte gerou comoção e impulsionou debates sobre segurança viária para animais. A trajetória de Pequi virou documentário, livro infantil e exemplo de união entre instituições e sociedade civil. Portanto, sua história representa a luta pela preservação da fauna brasileira.

Animais silvestres sofrem com atropelamentos: soluções possíveis

Mesmo com mais de 600 pontos críticos mapeados, as rodovias brasileiras carecem de infraestrutura adequada. Passagens de fauna, túneis e viadutos verdes são raros. Além disso, falta fiscalização da velocidade dos veículos. Campanhas como “Desacelere pela Vida” mostram que redutores de velocidade evitam acidentes. No entanto, o maior obstáculo é a falta de vontade política. Em primeiro lugar, é preciso pressionar gestores para que adotem medidas eficazes.

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