O novo edital para projetos com inteligência artificial, lançado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), representa uma oportunidade estratégica para transformar o cenário ambiental brasileiro. Em primeiro lugar, a iniciativa busca soluções digitais que mitiguem emissões de gases de efeito estufa, conservem a biodiversidade e fortaleçam ecossistemas. Com apoio do Google.org, que investiu R$ 18 milhões, o programa visa selecionar até nove projetos inovadores. Portanto, é o momento ideal para organizações e centros de pesquisa contribuírem com propostas sustentáveis e escaláveis.
Foco do edital: inteligência artificial aplicada ao meio ambiente
O edital para projetos com inteligência artificial está estruturado em três pilares: agricultura regenerativa, bioeconomia e reversão da perda da biodiversidade. No entanto, o diferencial está na aplicação de tecnologias digitais para enfrentar desafios ambientais urgentes. A inteligência artificial pode acelerar a restauração de florestas, otimizar práticas agrícolas e promover o uso sustentável dos recursos naturais. Cada projeto selecionado poderá receber até R$ 1,8 milhão, com inscrições abertas até 22 de abril.
Critérios de participação e processo seletivo
Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos, universidades e centros de pesquisa. Em primeiro lugar, cada organização pode inscrever apenas um projeto, exceto universidades, que podem apresentar propostas por diferentes departamentos. O processo seletivo inclui triagem técnica, mentoria e avaliação final por júri especializado. Além disso, o iCS poderá selecionar diretamente dois projetos com alto potencial de impacto.
Impacto esperado e metas ambientais
Segundo o iCS, o uso de inteligência artificial pode ajudar o Brasil a atingir metas climáticas ambiciosas: reduzir 66% das emissões até 2030 e alcançar emissões líquidas zero até 2050. Portanto, os projetos devem gerar benefícios duradouros para comunidades, agricultores e ecossistemas. A agricultura regenerativa, por exemplo, pode reduzir emissões em 25,7% até 2035 e transformar pastagens degradadas em áreas produtivas.
Créditos e referências Fonte: Agência Brasil, Agência Brasil, Acesso em 17/08/2025