Violência Contra os Povos Indígenas em 2024: Relatório do Cimi Expõe Realidade Após Lei do Marco Temporal

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Lideranças indígenas durante lançamento de relatório sobre violência contra os povos indígenas em 2024, promovido pelo Cimi.
Caciques indígenas participam do evento de lançamento do relatório, realizado na sede da CNBB. Foto: Gabriel Schlickmann / Arte: Verônica Holanda / Cimi.

Introdução

O relatório “Violência contra os povos indígenas em 2024”, divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), revela o impacto profundo da Lei do Marco Temporal sobre as comunidades originárias. Essa foi a primeira publicação após a vigência da Lei nº 14.701/2023, marcada por conflitos intensificados, omissões estatais e ataques aos direitos fundamentais dos povos indígenas.

Conflitos territoriais intensificados pela nova legislação

A aplicação da Lei do Marco Temporal em 2024 resultou na ampliação das disputas por território. O Cimi documentou casos recorrentes de invasões em terras indígenas e exploração ilegal de recursos, agravados pela morosidade na demarcação dos territórios. Esses fatores fragilizam ainda mais o patrimônio indígena e impulsionam violações históricas.

Violência física e ameaças persistem contra indivíduos

O levantamento do Cimi também detalha os casos de agressões, assassinatos e ameaças contra indígenas. As estatísticas são alarmantes e evidenciam o descaso do Estado no combate à violência. A impunidade continua sendo uma barreira para a garantia da justiça aos povos originários.

Omissões em saúde, educação e proteção infantil

A ausência de políticas públicas eficazes aumentou a mortalidade infantil e os índices de suicídio. O relatório denuncia a desassistência nas áreas de saúde e educação, revelando o sofrimento cotidiano das comunidades indígenas sob negligência institucional.

Povos isolados e a luta invisibilizada pela sobrevivência

As ameaças aos povos indígenas em isolamento voluntário também foram analisadas. Sem proteção adequada, essas comunidades seguem vulneráveis a invasões, doenças e projetos econômicos que ignoram suas existências e direitos.

Análise crítica e propostas de justiça

O relatório incorpora reflexões sobre racismo estrutural, a política indigenista brasileira e os desafios no sistema judiciário. Artigos escritos por especialistas oferecem caminhos para justiça, memória e verdade, fundamentais para a reparação histórica dos direitos indígenas.

Créditos e Referências: Fonte: Cimi, Assessoria de Comunicação, https://cimi.org.br/2025/07/lancamento-relatorio-violencia-2024/, Acesso em 28/07/2025

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