O mundo vem sentindo os efeitos das mudanças climáticas de forma cada vez mais rápida e intensa. Essa é uma realidade posta que exige uma verdadeira força-tarefa mundial para a redução desses efeitos, que está diretamente relacionado, entre outros fatores, com a emissão de gases de efeito estufa, especialmente o carbono.
Por outro lado, o investimento em geração de energias renováveis tem o enorme potencial para diminuir significativamente essas emissões e contribuir para a redução de impactos.
Energias renováveis: a solução-chave no combate das mudanças climáticas
Alterações extremas de temperatura, aumento do nível do mar, enchentes, ciclones, ondas de calor, secas severas, alteração do fluxo dos rios, aumento de doenças e problemas de saúde são alguns dos efeitos provocados pelas alterações dos padrões de clima e temperatura no planeta, mais popularmente conhecido como “mudanças climáticas”.
Por outro lado, diversificar a matriz energética nacional, com foco nas energias renováveis, e regulamentar o Mercado de Carbono são algumas das alternativas que nos abrem diversas oportunidades para um crescimento apoiado em atividades menos impactantes.
Em julho de 2023, por exemplo, o Brasil ultrapassou a marca de 32 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, alcançando o equivalente a 14,7% da capacidade instalada, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Já quanto à eólica, até fevereiro do mesmo ano, o Brasil somou 25,04 GW de capacidade instalada em operação comercial, respondendo por 20% da geração de energia que o país precisa, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
será necessário planejamento, investimento, regulamentação e incentivo à implantação de indústrias especializadas.
Entre os exemplos, podemos destacar a criação da Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), que busca, entre outros objetivos, implementar medidas para a adaptação às mudanças do clima; e mais recentemente, em 2022, a publicação do Decreto que regulamenta a PNMC e cria o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, contribuindo ainda mais para fomentar diversas iniciativas de redução de emissões.
Áreas preservadas também são de grande relevância no combate às mudanças climáticas. Isso porque elas ajudam, de forma substancial, na remoção dos Gases de Efeito Estufa (GEEs), melhorando as chances de controle do aquecimento global e minimizando impactos.
Ou seja, ajudar a preservar essas áreas e fortalecer a sua estrutura são ações de extrema importância que podem ser apoiadas por meio de recursos obtidos da implantação de novos projetos de energias renováveis.
Um bom exemplo disso é a aplicação dos recursos da compensação ambiental.
Texto: Carolina Cordeiro